Ritual acontece duas vezes por semana para cerca de 350 alunos.Objetivo é melhorar a saúde física e mental das crianças.
Os alunos da escola de ensino fundamental Colfax, na cidade de Denver, nos EUA, costumam se reunir no ginásio da escola para praticar as posições do cachorro olhando para baixo e da cobra, além de técnicas de respiração. O ritual, que acontece duas vezes por semana na escola, é o ioga. São 356 alunos, cada um com seu tapetinho de ioga, aprendendo a se equilibrar, alongar e relaxar.
“É divertido, você tem a chance de aprender novos movimentos e ajuda a exercitar”, declarou Brianna Rivera, 9. “Você fica mais relaxada”, contou a amiga Maria Esquivel, 9. “Você se sente bem demais”.
As aulas de ioga são oferecidas pela Wellness Initiative, organização sem fins lucrativos sediada em Boulder e dirigida por Debbie Huttner, ex-executiva da área de mídia que está levando a milenar prática oriental a 14 escolas da região de Denver.
O objetivo de Huttner é melhorar a saúde física, mental e emocional das crianças por meio da alimentação, do ioga, da redução do estresse e de programas integrados ligados ao bem-estar, sobretudo para alunos de famílias de baixa renda. “O objetivo do projeto é alcançar crianças que jamais teriam contato com o ioga ou cujos pais talvez nunca tenham tido contato com o ioga”, explicou Huttner.
A organização recebeu concessões e doações para levar o ioga a cerca de 800 alunos em Denver e Boulder. A verba cobre o pagamento dos instrutores. Os colchonetes são doações. As aulas visam a ajudar crianças com problemas a lidar com o estresse, ao mesmo tempo praticando exercício, disse Huttner.
“Ajuda muito na concentração deles”, revelou a professora da quarta série da escola Colfax, Kristin Gruebmeyer. “A expectativa é de que carreguem esse aprendizado para sempre”.
O curso é particularmente bem-vindo em Denver, que perdeu 40% de seus professores de educação física de período integral desde 2002, declarou Eric Larson, coordenador de educação física das escolas de Denver.
Atualmente, as escolas de Denver oferecem uma média de 80 minutos de educação física por semana para alunos do ensino fundamental. A Associação Nacional de Esportes e Educação Física recomenda 150 minutos por semana. O tempo de estudo se estendeu e diminuiu o de educação física e cortes orçamentários reduziram a quantidade de professores, segundo ele.
Estudos demonstram que os alunos com melhores níveis de condicionamento físico também possuem melhor desempenho nos estudos, explicou Larson, citando um estudo de 2002 realizado pelo Departamento de Educação da Califórnia. “Quando o aluno pratica exercícios, ele só tem a se beneficiar na sala de aula”, disse Larson. E a prática do ioga é um ótimo exercício, concluiu.
“O ioga atende aos nossos padrões de educação física: habilidade e condicionamento”, disse ele. “Torna as crianças ativas, faz com que se mexam, e nós buscamos qualquer atividade que as tornem ativas”.
Os alunos da escola de ensino fundamental Colfax, na cidade de Denver, nos EUA, costumam se reunir no ginásio da escola para praticar as posições do cachorro olhando para baixo e da cobra, além de técnicas de respiração. O ritual, que acontece duas vezes por semana na escola, é o ioga. São 356 alunos, cada um com seu tapetinho de ioga, aprendendo a se equilibrar, alongar e relaxar.
“É divertido, você tem a chance de aprender novos movimentos e ajuda a exercitar”, declarou Brianna Rivera, 9. “Você fica mais relaxada”, contou a amiga Maria Esquivel, 9. “Você se sente bem demais”.
As aulas de ioga são oferecidas pela Wellness Initiative, organização sem fins lucrativos sediada em Boulder e dirigida por Debbie Huttner, ex-executiva da área de mídia que está levando a milenar prática oriental a 14 escolas da região de Denver.
O objetivo de Huttner é melhorar a saúde física, mental e emocional das crianças por meio da alimentação, do ioga, da redução do estresse e de programas integrados ligados ao bem-estar, sobretudo para alunos de famílias de baixa renda. “O objetivo do projeto é alcançar crianças que jamais teriam contato com o ioga ou cujos pais talvez nunca tenham tido contato com o ioga”, explicou Huttner.
A organização recebeu concessões e doações para levar o ioga a cerca de 800 alunos em Denver e Boulder. A verba cobre o pagamento dos instrutores. Os colchonetes são doações. As aulas visam a ajudar crianças com problemas a lidar com o estresse, ao mesmo tempo praticando exercício, disse Huttner.
“Ajuda muito na concentração deles”, revelou a professora da quarta série da escola Colfax, Kristin Gruebmeyer. “A expectativa é de que carreguem esse aprendizado para sempre”.
O curso é particularmente bem-vindo em Denver, que perdeu 40% de seus professores de educação física de período integral desde 2002, declarou Eric Larson, coordenador de educação física das escolas de Denver.
Atualmente, as escolas de Denver oferecem uma média de 80 minutos de educação física por semana para alunos do ensino fundamental. A Associação Nacional de Esportes e Educação Física recomenda 150 minutos por semana. O tempo de estudo se estendeu e diminuiu o de educação física e cortes orçamentários reduziram a quantidade de professores, segundo ele.
Estudos demonstram que os alunos com melhores níveis de condicionamento físico também possuem melhor desempenho nos estudos, explicou Larson, citando um estudo de 2002 realizado pelo Departamento de Educação da Califórnia. “Quando o aluno pratica exercícios, ele só tem a se beneficiar na sala de aula”, disse Larson. E a prática do ioga é um ótimo exercício, concluiu.
“O ioga atende aos nossos padrões de educação física: habilidade e condicionamento”, disse ele. “Torna as crianças ativas, faz com que se mexam, e nós buscamos qualquer atividade que as tornem ativas”.
Em uma manhã recente na escola Colfax, a professora Allyson Levine comandou cerca de 24 crianças descalças repetindo uma infinidade de posições como “a posição do bailarino”, “a postura do arco” e o “dragão curvado”.
Todas as posições terminavam com os alunos juntando as mãos na frente do peito no clássico gesto de namastê. Nesta escola pública, porém, a posição é chamada “montanha”, para eliminar a conotação religiosa.
Todas as ligações com as origens hindus do ioga foram retiradas das aulas, decisão resultante da experiência de 2002, quando o ioga foi introduzido nas escolas de Aspen, explicou Huttner. “Não dizemos ‘om’”, disse ela. “Dizemos ‘home’” (casa).
A sessão matinal na escola Colfax inclui a “saudação ao sol” e termina com os alunos descansando nos tapetinhos, com os olhos fechados e se imaginando em um jardim onde as pressões da vida são suspensas e levadas embora.
As aulas de ioga têm o propósito de fazer as crianças movimentarem o corpo, bem como ajudá-las a aprender a relaxar, declarou Tom Barela, professor de educação física da escola Colfax. “A molecada sai da aula relaxada e concentrada”, contou. “É preciso tomar consciência do corpo e do espaço e da própria respiração. É algo bastante cerebral”.
Para obter mais informações, visite o site www.wellnessinitiative.org.* Tradução: Cláudia Freire
Todas as posições terminavam com os alunos juntando as mãos na frente do peito no clássico gesto de namastê. Nesta escola pública, porém, a posição é chamada “montanha”, para eliminar a conotação religiosa.
Todas as ligações com as origens hindus do ioga foram retiradas das aulas, decisão resultante da experiência de 2002, quando o ioga foi introduzido nas escolas de Aspen, explicou Huttner. “Não dizemos ‘om’”, disse ela. “Dizemos ‘home’” (casa).
A sessão matinal na escola Colfax inclui a “saudação ao sol” e termina com os alunos descansando nos tapetinhos, com os olhos fechados e se imaginando em um jardim onde as pressões da vida são suspensas e levadas embora.
As aulas de ioga têm o propósito de fazer as crianças movimentarem o corpo, bem como ajudá-las a aprender a relaxar, declarou Tom Barela, professor de educação física da escola Colfax. “A molecada sai da aula relaxada e concentrada”, contou. “É preciso tomar consciência do corpo e do espaço e da própria respiração. É algo bastante cerebral”.
Para obter mais informações, visite o site www.wellnessinitiative.org.* Tradução: Cláudia Freire
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