A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo. Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte. Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O Rato - veículo de Ganesha
De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.
Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.
Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente. O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.
Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.
Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente. O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.
A presa quebrada de Ganesha
A presa quebrada de Ganesha, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.
Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha," que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental.
(Sathya Sai Baba)
Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha," que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental.
(Sathya Sai Baba)
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Atributos de Ganesha
Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:
A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;
O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.
Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;
A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;
A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;
A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);
A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.
A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;
O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.
Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;
A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;
A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;
A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);
A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.
Jay Ganesha!
Nos próximos dias a Índia comemora o Ganesha Sahturthi, festa da deidade hindu Ganesha. A festa celebra o seu aniversário e é realizada no quarto dia de lua crescente, seguindo o calendário védico lunar, que geralmente acontece no final de agosto e início de setembro.A comemoração dura cerca de dez dias e, no último dia de festa, estátuas de Ganesha são imersas na água. Anteriormente as celebrações eram familiares e privadas, e hoje se tornaram um grande evento público, que assume proporções enormes em Mumbai e no cinturão ao redor de templos como, por exemplo, o Ashtavinayaka. Segundo Júlio Gopala, diretor do Centro Sivananda, em Porto Alegre (RS), a festa de Ganesha traz uma energia positiva para nossa vida, já que a deidade representa a inteligência, a benevolência e a abundância. “Além disso, ele é o deus que desbloqueia nossa limitação, remove os obstáculos de nosso caminho e ativa a energia shakti”, afirma ele.Durante a comemoração é feito um puja, ritual que oferece todos os bons sentimentos dos participantes. Assim, há pétalas de flores, grãos de arroz, representando a natureza e tudo o que germina, além de incensos, frutas e doces. “Ganesha gosta muito de doces e durante a festa é tratado como um ser humano”, explica Gopala, que ainda fala sobre a quebra do coco feita na celebração. De acordo com ele, isso simboliza o rompimento do ego e a água do fruto é usada para banhar a deidade. O mantra Om Gam Ganapataye Namah é repetido 108 vezes no evento e os participantes devem usar roupas claras, preferencialmente brancas, já que são receptivas e renovam as energias. “Dessa forma, conseguimos elevar nossa consciência e praticamos o Bhakti Yoga”, ressalta Gopala.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Mais energia com Yoga
Ter mais energia para encarar o dia-a-dia é essencial para todos, principalmente para o praticante de Yoga, que pode se beneficiar de algumas posturas que dão mais vigor. .Segundo Anderson Allegro, professor de Power Yoga do Estúdio Aruna Yoga, em São Paulo, SP, a surya namaskar (saudação ao sol) ativa todo o corpo, revitaliza os chakras e ajuda a mover a linfa pelo corpo, eliminando assim a sonolência matinal. Para ter mais energia, o professor indica a salabhásana (postura do gafanhoto), pois “expande o peito estimulando a respiração, traz mais energia e elimina a fatiga mental. Ela desperta a coluna melhorando a postura geral porque a má postura torna a mente lenta e dispersa”, explica ele.A matsyásana (postura do peixe) também aumenta a amplitude da respiração e oxigeno o cérebro. “Estimula o timo, glândula associada ao sistema imunológico, o que aumenta nossa capacidade de nos proteger de gripes resfriados e viroses”, diz Anderson, que, além dos asanas, recomenda uma dieta vegetariana e leve, já que comidas pesadas nos tornam lentos e sem energia.Caso você não pratique Yoga, peça a orientação de um profissional.Segue uma sequência de posturas para dar mais disposição e vigor. Virabhadrasana : (postura do guerreiro I) Afaste as pernas mais ou menos cinco palmos de distância, gire o pé direito para fora e alinhe seu quadril com a parede a sua frente; o calcanhar esquerdo pode ficar fora do chão. Inspire, eleve os dois braços e girando as mãos para trás, com o objetivo de levar o osso externo na direção do céu, abrindo mais o coração. Expire, flexione a perna direita e veja se o ísquio direito está na mesma altura do joelho direito. Leve o baixo abdome para dentro e para cima. Mantenha a perna flexionada em um ângulo de 90 graus. Olhe para cima e respire profundamente 10 vezes. Troque o lado.
Virabhadrasana II(postura do guerreiro II)Afaste as pernas mais ou menos cinco palmos de distância, girando o pé direito para fora e alinhando o calcanhar direito com o meio do arco do pé esquerdo, flexione a perna direita mantendo o joelho em 90 graus, coxa direita paralela ao chão.Mantemos o olhar para a mão do mesmo lado da perna flexionada (a da frente). Experimente olhar para a mão da perna estendida (a de trás). Você naturalmente levará mais atenção para o outro lado do corpo, o que favorece a distribuição do peso entre os dois lados e o alinhamento vertical do tronco que, no geral, tende a se direcionar para a perna flexionada.Ustrasana(postura do camelo)Ajoelhe-se e coloque as mãos na cintura. Leve o cóccix para baixo e levante o peito. Arqueie para trás, continuando a levar o cóccix para baixo. Leve as mãos até os calcanhares e pressione-os para baixo para levantar o peito. Permaneça por 20 segundos. Para sair, coloque as mãos nos quadris, inspire e levante o esterno.
Urdhva mukha svanasana (postura do cachorro olhando para cima) Pressione as palmas das mãos no solo, alongue os braços e levante o peito, os quadris e o joelho. Gire os ombros para trás e levante a partir da base do esterno. Permaneça por um minuto.
Adho mukha svanasana (postura do cachorro olhando para baixo)Mãos afastadas na distância dos ombros e pés na distância dos quadris. Pressione a parte interna das mãos – a base dos indicadores, polegares e dedos médios – e a parte interna dos punhos no chão. Eleve os ísquios. Fique por 30 respirações. O objetivo da postura é criar muito espaço entre as vértebras, suavizando a lombar que já foi bem trabalhada.
Urdhva dhanurasana(postura do arco)Deite-se com a barriga para cima, flexione os joelhos e coloque os pés separados na distância do quadril perto dos glúteos. Coloque as palmas no mat por fora dos ombros com os dedos apontando em direção aos pés. Pressione e, em uma expiração, levante o corpo sem tirar os pés e as mãos do solo. Alongue os braços completamente para levantar a cabeça do chão. Permaneça por 20 segundos e volte lentamente.
Para finalizar alguma torção deitada simples e savasana (postura do cadáver).É importante destacar que como todas as posturas são de extensão, o praticante deve manter o osso púbico elevado e as coxas sempre girando forte para dentro, pois assim não há nenhum problema na lombar. Além disso, como a sequência é energizante, precisa ser feita durante o dia. -->
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